sábado, fevereiro 28, 2009

É favor explicar

Não me tinha apercebido.
Mas é verdade.
As imagens televisivas emitidas do interior da Nave de Espinho apenas contemplam planos filmados por detrás dos congressistas.
Não tem jeito nenhum.
E espero que não tenha outro alcance ou significado.

Naquela tarde...



Pouco depois de chegar à direcção do FC Barreirense, convidara-o para speaker nos jogos da equipa sénior de basquetebol, desafio que abraçou com elevada dedicação, competência e paixão.
O Zé Miguel não pôde estar presente naquele final de tarde no "Luís de Carvalho".
E eu, que naqueles dois vibrantes mas duros anos fiz um pouco de tudo, tentei cumprir o seu papel... à minha maneira.
O jogo era difícil. Não recordo o adversário.
O aquecimento estava completo. Os jogadores regressaram ao "banco" para os últimos acertos antes do início do prélio.
Por isso pus "a rodar" Hard To Beat dos HARD-FI.
Satisfeito com a opção, o David Gomes (agora no CAB Madeira - um abraço para si, David) acenou-me lá de baixo, com um acertivo polegar.
Perdemos o jogo. Paciência.

sexta-feira, fevereiro 27, 2009

De acordo, por uma vez


a
Francisco Louçã disse hoje que “as cimeiras europeias actualmente são para fingir que fazem. Não há plano europeu, não há fundos europeus, não há política europeia de emprego, não há política europeia de qualificação, não há política europeia para o subsídio de desemprego. A política europeia é um vazio”.
Embora dando uma no cravo e outra na ferradura, o líder do BE, colocou-se por uma vez ao lado de José Sócrates.
Até parece mentira...
a
Em Braga, Manuela Ferreira Leite foi implacável ao afirmar que “nem quero acreditar que o primeiro-ministro possa pôr uma festa de encerramento do congresso à frente dos interesses do país”.
a
Confesso que não tenho um ideia precisa acerca do significado (contraditório) e das consequências (provavelmente nenhumas) da anunciada ausência de José Sócrates na Cimeira Europeia.
Ainda assim, pensei:
- as directas sufragaram-no esmagadoramente
- a oposição interna no PS (pelo menos a assumida) é ultra-minoritária
- o discurso de abertura no XVI Congresso foi já pronunciado (por sinal fraco, dejá vu e pouco empolgante)
- talvez se arranjasse no domingo um tempo para um discurso por video-conferência directamente de Bruxelas.
Seria, bem vistas as coisas, uma interessante solução de compromisso e uma boa aposta nas novas tecnologias.
a a

Hipocrisia, Ana

Lembram-se do que disse de José Sócrates num passado não muito distante?
E dos termos em que o fez?

Leram o DN de ontem e as suas ridículas afirmações?

Acham que merece algum crédito político? Eu não acho!

quinta-feira, fevereiro 26, 2009

Eu aposto nestes três


a
O arranque da TVI 24 não pareceu muito auspicioso.
a
A RODA LIVRE, com moderação de Henrique Garcia e presença de Rui Ramos, Vital Moreira e Vasco Pulido Valente não me agradou particularmente.
Não aguentei toda a emissão. E o zapping aterrou na SIC NOTÍCIAS. Naturalmente.
a
Acredito que Fernanda Câncio, Francisco José Viegas e João Pereira Coutinho façam a diferença. Pela positiva.
E estou expectante em relação a Alexandra Lencastre.
Ainda assim parece quase tudo alinhado ao centro e direita.
Não se podem arranjar uns novos protagonistas à esquerda?
a

Estranhamente inteligente


a
POEMA
(estranhamente inteligente)
a
"A Grande Inteligência é Sobreviver"
Gonçalo M. Tavares, in "Investigações. Novalis"
a
A grande Inteligência é sobreviver.
As tartarugas portanto não são teimosas nem lentas, dominam;
SIM, a ciência.
Toda a tecnologia é quase inútil e estúpida,
porque a artesanal tartaruga,
a espontânea TARTARUGA,
permanece sobre a terra mais anos que o homem.
Portanto,
como a grande inteligência é sobreviver,
a tartaruga é Filósofa e Laboratório,
e o Homem que já foi Rei da criação
não passa, afinal, de um crustáceo FALSO,
um lavagante pedante;
um animal de cabeça dura. Ponto.
a

terça-feira, fevereiro 24, 2009

Basket à nossa maneira



Não teve o brilho, a qualidade ou a magia do All Star da NBA. Mas foi participado, interessante e disciplinado. Decorreu hoje. Em Moimenta da Beira. O All Star do basquetebol português. O feminino e o masculino.
Naturalmente que gostei da vitória do barreirense Tyrekus Bowman no Concurso de Afundanços. E da presença dos seus colegas de equipa Chad Mackenzie e Bruce Brown no jogo Norte-Sul.
Mas a verdade é que, tendo sido mais um momento de afirmação do Basquetebol do FC Barreirense (e por inerência do Barreiro - também por via da presença do galito Tim Bush e de três escolares do GDESSA), não o foi pela forma mais natural e impressiva. E que teria passado pela participação de algum dos muitos e talentosos jovens que integram a equipa sénior.
Pode assim afirmar-se que não ficou evidente a matriz do Barreirense Basket - aposta e qualidade do seu trabalho na formação de jovens portugueses e de algumas pérolas africanas oriundas dos PALOP.
O que até se compreende. Porque sendo estes jovens competentes e qualificados, não o serão (ainda) tanto quanto julgam e, sobretudo, precisam de se afirmar com outra consistência, ambição e maturidade. Vale?
aa

Bem Abrupto


.
"A mania muito portuguesa do dropping names para mostrar cultura dá como resultado o Concerto para Violino de Chopin e as mesas de cabeceira sempre cheias de Eça de Queiroz. Passos Coelho em mais uma entrevista do nada, - o mais significativo da entrevista é o acto de dá-la na pose de "candidato" -, resolveu atribuir-se também uma biografia do nada. Esta lista de leituras tem um pequeno problema para além da sua implausibilidade, é que não existe nenhuma Fenomenologia do Ser de Sartre, que eu saiba. Basta percorrer a lista de obras de Sartre para ver que não há nenhum livro com esse título, a não ser que seja um obscuro artigo que desconheço".
(José Pacheco Pereira. Blog ABRUPTO. 22/Fev/2009)

Pacheco Pereira resolveu desta vez apontar baterias contra o companheiro de partido e candidato à liderança de um triste e desolador PSD, “liderado” pela sua protegida Manuela Ferreira Leite.


Pacheco Pereira lembrou-se de Chopin e de Sartre.
Mas esqueceu Thomas Mann.
Amnésias convenientes...

A entrevista de Pedro Passos Coelho à PÚBLICA de domingo foi interessante.
E Jean-Paul Sartre até escreveu L'Être et le néant: Essai d'ontologie phénoménologique.

Oh Pacheco Pereira: você é mesmo mauzinho!...
a

Canções da América

Em tarde de Carnaval…
o rock dos Kings Of Leon



e a doçura melancólica e depressiva de Elliott Smith

domingo, fevereiro 22, 2009

Dignidade e...

António Barreto - a propósito da direcção da Fundação Francisco Manuel dos Santos.
Rui Tavares - acerca da sua inclusão nas listas do BE às próximas eleições para o Parlamento Europeu.
Dois bons sinais de responsabilidade e dignidade.
Não esperava outra coisa.

... Indignidade

Importantes delegações da Venezuela e da China estarão presentes no próximo congresso do PS.
Já (quase) nada me espanta.
Mas continua a indignar!
E falam eles da presença da Coreia do Norte nos congressos do PCP.
Só come desses pratos quem quer.
Eu não me alimento assim...

Pelo Estado de Direito


a
É curioso observar como personalidades diferentes, com empenhamentos partidários mais ou menos assumidos e transparentes, se posicionam perante um determinado facto político e respectivo(s) protagonista(s).
Uma prova do que acabo de afirmar tem a ver o “caso” Dias Loureiro.
No espaço de menos de 12 horas registei as reacções quase unânimes dos participantes no EIXO DO MAL – SIC NOTÍCIAS (e digo quase unânimes porque Pedro Marques Lopes foi mais prudente e comedido na alusão ao Conselheiro de Estado) e o registo mais racional mas não menos importante do sociólogo Alberto Gonçalves, na sua crónica de domingo DIAS CONTADOS, no DIÁRIO DE NOTÍCIAS.
a
Porque me parece particularmente interessante, divulgo um excerto desta crónica.
a
OS PESOS E AS MEDIDAS
Porque é que Dias Loureiro já foi condenado em público num processo, o do BPN, em que nem sequer é arguido? Porque é que a presunção de inocência não se aplica a Dias Loureiro? Porque é que Dias Loureiro não suscita vozes reflectidas a censurar os julgamentos populares? Porque é que ninguém supõe existir uma campanha negra contra Dias Loureiro? Porque é que poucos ou nenhuns desconfiam da "instrumentalização política" das notícias sobre Dias Loureiro? Porque é que não se censura a violação do segredo de justiça a propósito do "caso" BPN e do respectivo envolvimento de Dias Loureiro? Porque é que as opiniões publicadas acerca de Dias Loureiro não primam pela cautela e pelos escrúpulos? Porque é quase unânime a exigência de que Dias Loureiro se demita imediatamente do Conselho de Estado em nome da respeitabilidade do cargo? Porque é que a direcção da Lusa não impõe a supressão da informação desagradável relativa a Dias Loureiro? Porque é que a PGR não emite comunicados regulares a fim de proteger o bom nome de Dias Loureiro?
Juro: não tenho a mais vaga admiração, ou até simpatia, pelo indivíduo. Tenho apenas curiosidade em comparar o tratamento que lhe é dispensado à decência recomendada em histórias que eu julgava idênticas, não que de momento me ocorra alguma.
a
Julgo que importa reflectirmos sobre o conteúdo expresso na prosa de Alberto Gonçalves.
Eu, pelo menos, tentarei não embarcar nos julgamentos populares, nem nas crucificações antecipadas.
Porque entendo imprescindível defender o Estado de Direito e as suas Instituições.
Mesmo se a Justiça nos dá amiúde uma imagem tão triste e às vezes mesmo tão obscena de si mesma.
a

Dois meses antes

Passam amanhã 35 anos da publicação de PORTUGAL E O FUTURO, de António de Spínola.
Tinha 16 anos. E, como a generalidade dos portugueses, uma preparação política muito rudimentar.

Mas sei que tinha uma convicção: era contrário à ditadura do Estado Novo.

Nesse mês de Fevereiro o meu pensamento estava já muito focalizado na viagem de finalistas do 7º ano do Liceu Nacional do Barreiro, que decorreria em Março. A Espanha. Torremolinos.

Mas recordo um episódio. Feliz. Importante.
O meu vizinho do 3º dto, numa noite desse Fevereiro de 1974, bateu à nossa porta e apresentou-nos o livro de capa branca do general de pingalim e monóculo.

Fiz a sua leitura nos dias seguintes. Avidamente
Não tive uma noção plena da sua importância.

Mas tive uma percepção. A de que o regime e o poder estavam fragilizados. E que algo poderia acontecer - num horizonte temporal próximo (?) - no sentido do seu derrube.
Intuição certeira.

Em Março, o golpe fracassado das Caldas foi o prenúncio.
E a 25 de Abril… a Alvorada.
a

Viva Morrissey



Enquanto não oiço o seu ultimo Álbum
“Years of the Refusal” (dizem-me que excelente)
recordo “The more you ignore me the closer I get”
do five stars “Vauxhall and I” (1994)

sábado, fevereiro 21, 2009

Recordar o Mike

Em Janeiro de 2006, em tarde de um clássico FCB x Benfica, Mike Plowden foi alvo de uma homenagem.
Na qualidade de Director da Secção de Basquetebol do Futebol Clube Barreirense, tive a honra e o prazer de organizar essa cerimónia. Com outros valiosos contributos, de que destaco o Prof. Manuel Fernandes, seu treinador no FCB e grande responsável pela evolução técnico-táctica nos primeiros anos de permanência em Portugal.

A esse propósito escrevi alguns dias depois no Jornal do Barreiro: "No passado dia 29 de Janeiro de 2006, por iniciativa da Secção de Basquetebol do FC Barreirense, o ex-atleta internacional Mike Plowden foi alvo de uma simples mas justíssima homenagem.
No intervalo do espectacular Barreirense-Benfica, brilhantemente vencido pela nossa equipa por 99-82, Mike ouviu palavras elogiosas da sua prestação desportiva, recebeu diversas ofertas do Presidente da Câmara Municipal do Barreiro Carlos Humberto, da Vereadora Regina Janeiro e dos dirigentes do clube Paulo Calhau e António Libório.
O aplauso unânime, vibrante e emocionado dos cerca de quinhentos espectadores que se deslocaram ao Pavilhão Luís de Carvalho, atletas, treinadores e dirigentes das duas equipas que o valoroso atleta tão dignamente representou, traduziram a imagem positiva que ainda perdura entre os amantes da modalidade".


Proveniente do Saginaw Vallery State College, Mike Plowden foi um dos atletas norte-americanos mais marcantes da história do Barreirense Basket. O mais popular entre todos.
Brilhante na luta das tabelas, com "apenas" 1.99m, foi o melhor ressaltador na sua primeira temporada em Portugal (1980/1981), tendo obtido o recorde fantástico de 25 ressaltos num só jogo. Contribuiu nessa época com 49% dos ressaltos e 20% dos pontos da equipa.
Permaneceu no FCB até 1985, transferindo-se então para Lisboa, onde foi um dos pilares dos títulos nacionais obtidos pelo Benfica e da brilhante participação na Taça dos Campeões Europeus.
Assisti no Pavilhão do Benfica a algumas extraordinárias prestações de Mike Plowden, Carlos Lisboa, Jean Jacques, Steven Rocha, Guimarães, perante grandes colossos do basquetebol europeu.
Na época de 1997/1998, e já em final de carreira, Mike Plowden regressou ao FCB. E com Damian Cephas, Carlos Freire, Nuno Silva, Alexandre Almeida, Jorge Ramos e outros, contribuiu decisivamente para o 2º lugar no Campeonato Nacional da I Divisão (segunda competição nacional).
Mike Plowden desempenhou mais tarde o cargo de treinador de Minibasket no FCB, onde pelo seu enorme carisma e simpatia despertou para a modalidade dezenas e dezenas de jovens, entre os quais o meu filho.

Passados três anos, o Pavilhão Luís de Carvalho será amanhã palco de mais um Barreirense x Benfica em Basquetebol. Com transmissão televisiva. Espera-se que com muito público nas bancadas.
Desejo e conto com uma vitória do meu clube de sempre. Como já aconteceu. Tantas vezes.
O Mike Plowden iria certamente marcar presença, irradiando a sua genuína alegria e simpatia.

O coração, certamente dividido - desportivamente falando - traiu-o. Há quase um ano.
Apeteceu-me lembrá-lo. Hoje.
a

Cruel... mas verdadeiro



"A solidariedade na política não existe. É zero.
São aparelhos de sobrevivência onde as pessoas lutam pelos seus interesses, pela sua carreira e o afastamento de alguém é sempre uma oportunidade que se abre a outro".
Torres Couto ao EXPRESSO
a

sexta-feira, fevereiro 20, 2009

Livre como eles



"Cathedral" (Crosby, Stills & Nash) do Álbum "CSN" (1977).
O primeiro após a saída de Neil Young.

Livre como ele

Aprecio Homens e as Mulheres Livres.
Admiro-os.

Invejo-os.
Ambiciono ser um deles.

Esta noite foi assim.
Na SIC Notícias.
Saldanha Sanches igual a si próprio.
Livre.

quinta-feira, fevereiro 19, 2009

O regresso do lápis azul













Só pode ter sido... brincadeira de Carnaval.
Chegou mais cedo este ano. A Torres Vedras.
Sem jeito. Nem graça. a
a

Conceptual



Sufjan Stevens. "Come on feel the Illinoise" (2005).

Os álbuns conceptuais vão-se tornando uma raridade.
Na semana em que Tiago Castro e a RADAR (97.8 FM) escolheram o sempre eterno e imprescindível
"The Lamb Lies Down on Broadway" como "Álbum de Família" sugiro o singer song-writer do Michigan.

terça-feira, fevereiro 17, 2009

Até sempre Adilson!


a
Adilson Nascimento chegou a Portugal no início de 1982, para representar o Futebol Clube Barreirense.
Na sua passagem pelo basquetebol português, nas temporadas de 1981-1983, mostrou um conjunto de qualidades, técnicas e humanas, que não passaram despercebidas aos adeptos da modalidade.
Destaco a sua tranquilidade, a certeza de passe, a leitura do jogo, a capacidade de ressalto.
A prestação de Adilson Nascimento na inesquecível Final Four de Alvalade perdura na minha memória. Mereceu então as palavras elogiosas de Manuel Castelbranco na revista Basket (Nº 9, Abril-Maio de 1982): “O brasileiro Adilson foi a grande figura do campeonato, e emprestou ao Barreirense um outro basquetebol, que nós, portugueses, só episodicamente poderemos ver. Ele foi quase tudo na sua equipa. Vimo-lo jogar a base e a extremo, defender os melhores extremos e postes das outras equipas; vencer ressaltos com grande classe, fazer intercepções de lançamentos que levantaram o Pavilhão de Alvalade. O público, que nestas coisas é sempre o juiz supremo rendeu-lhe, no último jogo, no final, uma grande homenagem ao levantar-se para lhe tributar a maior salva de palmas que já ouvimos a um jogador de basquetebol a actuar em Portugal”.

Adilson Nascimento integrou a selecção brasileira durante 13 anos, nos quais participou de três Olimpíadas (1972, 1980 e 84), quatro Jogos Pan-Americanos (1971, 75, 79 e 83) e três Campeonatos Mundiais (1974, 78 e 82).
As suas principais conquistas pela selecção brasileira foram a medalha de bronze no Mundial de 78 nas Filipinas e a de ouro no Pan-Americano de 71 em Cali.

Em 2005 um desfibrilhador milagroso salvou-o da morte, durante um jogo de veteranos.
Na noite de 3 de Fevereiro, aos 57 anos, em Campinas (São Paulo), Adilson perdeu a última batalha, derrotado pelo cancro.
Obrigado Adilson. Até sempre!
a

segunda-feira, fevereiro 16, 2009

É preciso acreditar

Entrevista na SIC.
Serena.
Séria.
Sensata.
Sem chavões.
Sem lamechices.
Optimista.
Uma boa presença.
Com Mário Crespo.

Carlos Queiroz acredita no apuramento de Portugal para o Mundial 2010. Eu também.
Carlos Queiroz defende uma reorganização profunda do futebol português. Eu também.
Carlos Queiroz confia nas suas capacidades. Eu confio nas capacidades de Carlos Queiroz.
Carlos Queiroz também se engana e tem dúvidas. Sei-o bem. E compreendo-o.

Em 11 de Setembro de 2008, no rescaldo de um Portugal x Dinamarca, disputado em Lisboa, que perdemos de forma tão injusta e infeliz, tive o impulso de escrever sobre o que vira naquela noite triste de Alvalade.
Foi no ROSTOS, na minha crónica DESPORTO À PORTUGUESA.
Reassumo o que então escrevi.
Apeteceu-me aqui e agora republicá-la:

Irritação

Há muito que um jogo não me deixava com sentimentos tão contraditórios. Foi um grande espectáculo, uma batalha táctica de grande nível. Mas já não me lembrava de ficar tão irritado (Bruno Prata, “À Lupa” – Público).
a

Não podia estar mais de acordo com as palavras deste interessante jornalista desportivo do diário que me acompanha desde a sua já distante fundação. Quando aos 86 minutos o soberbo luso-brasileiro Deco converteu uma grande penalidade e refez (ainda que de forma parcial) a verdade do jogo, pensei que Portugal conseguiria sair do Estádio José Alvalade com uma vitória. Desfecho que a concretizar-se teria colocado a nossa selecção em posição privilegiada para estar presente no Mundial de 2010 a disputar na África do Sul. Mas não foi assim. Num ápice de seis minutos, os dinamarqueses desfizeram as nossas pretensões com golpes desferidos com intencionalidade, mas com idêntica dose de fortuna. Como é habitual dizer nestas circunstâncias, o que conta para a história é o resultado. Mas para mim, que assisti ao vivo a uma magnífica exibição de futebol do seleccionado de Carlos Queiroz, perdurará a noite em que vi uma equipa de qualidade, que praticou um jogo de invulgar conteúdo técnico e maturidade táctica. Foi pena que os minutos derradeiros tenham sido tão arrasadores para as nossas pretensões, num sucedâneo de deslizes e infelicidades pouco habituais em tão curto lapso de tempo. Não fomos bafejados pela sorte – sempre necessária nestas coisas do desporto. Não tivemos a bênção da Senhora de Caravaggio, que tantas vezes acompanhara o antecessor de Carlos Queiroz.
Percebe-se bem porque Luís Felipe Scolari forçou a contratação de Deco para reforço da sua nova experiência profissional – a liderança do Chelsea FC. O atleta, que chegou a Portugal ainda muito novo – e a quem o SL Benfica não soube reconhecer o talento (talvez então ainda vagamente oculto), facto que o FC Porto não desdenhou – é, de facto, uma “estrela” de invulgar capacidade cintilante. Na noite de ontem, fui (fomos) contemplados(s) com mais uma exibição de sonho do consagrado jogador. Observado directamente no estádio, fica mais clara a riqueza da movimentação, a leitura rápida e inteligente do jogo, as acelerações e as temporizações, as recepções, os passes – curtos, médios e longos – e os remates. O golo que marcou de pouco lhe(nos) valeu. Foi apenas um pequeno prémio, de sabor amargo e amargurado pela derrota – injusta e brutal. Deco não esteve só na manifestação dos indiscutíveis atributos individuais da Selecção Nacional. Bosingwa, Ricardo Carvalho e Pepe tiveram também prestações de elevadíssima qualidade. Paulo Ferreira, Raul Meireles e o regressado Maniche não destoaram. As insuficiências – individuais e colectivas – foram as tradicionais. E, de entre todas, ressaltou uma (in)capacidade concretizadora consentânea com a riqueza e o perfume do nosso futebol. Pecado que, a avaliar pelo escassíssimo número de avançados portugueses que disputam a Liga Sagres, não terá resolução a curto prazo.
Os cerca de 33.000 espectadores que a noite passada lotaram cerca de dois terços do Estádio José Alvalade, e os milhões que acompanharam o Portugal x Dinamarca via tv, puderam assistir a um jogo dinâmico e intenso, bem jogado (sobretudo por Portugal), viril mas disciplinado. O público foi correcto. Pelo menos nestes jogos da Selecção estamos livres daqueles mentecaptos e imbecis que, integrantes de algumas claques, estão quase sempre de costas voltadas para o jogo, mais interessados na provocação e no insulto fácil e grosseiro. Os atletas foram cordatos. Curiosamente, Pepe – jogador educado e culto – aquando da lesão traumática de um adversário podia ter de imediato orientado a bola para a linha lateral, para pronta interrupção do jogo e prestação da respectiva assistência médica a Lovenkrands. O competente e disciplinado defesa-central luso-brasileiro apercebeu-se do lapso e prontamente o corrigiu, desculpando-se perante o colega de profissão e o juiz da partida. Aplaudo!
Ao intervalo, Nelson Évora (medalha de ouro do triplo-salto de Beijing 2008) e a Selecção Nacional de Futebol de Praia (vencedora do Mundialito) receberam placas alusivas e a justa ovação do público. Foi bonito! A meu lado, um invisual acompanhou o relato radiofónico, e foi trocando comentários de circunstância com um companheiro. Como “viu” este jogo? Que sensações o percorreram? Como terá digerido a derrota?
No regresso a casa, foi tempo para fazer zapping radiofónico e auscultar a opinião de “ilustres” comentaristas e anónimos participantes nos fórum que sempre ocorrem após estes prélios. E foi tempo para confirmar, nomeadamente na conferência de imprensa prestada por Carlos Queiroz, que os abutres do costume se puseram logo a jeito, criticando – sem jeito e sem substância – a acção do nosso seleccionador e desenterrando fantasmas – velhos e novos – sem nexo e sem oportunidade. O costume…
Como já referi anteriormente em Rostos online, Carlos Queiroz não vai ter vida fácil ao serviço da Federação Portuguesa de Futebol. Esperam-no armadilhas e invejas, ciladas e ciúmes. Tem personalidade e competência para as enfrentar e ultrapassar. Mas precisa de sorte. A sorte que ontem lhe fugiu.
a

Words, words, words...


a
A leitura - inevitável - do PÚBLICO de hoje deu-me a conhecer a vontade de José Sócrates prosseguir com o recorrente e hipócrita "piscar de olhos aos independentes que estão próximos do PS".
a
No discurso de vitória nas directas - aproveito para dizer quanto detesto as expressões "resultado à albanesa ou "resultado à coreana" - o reeleito secretário-geral referiu-se aos independentes nos seguintes termos: "Quero dizer-vos que o PS se orgulha de contar convosco. O PS conta com as vossas ideias, conta com a vossa energia, com o vosso olhar crítico, com a vossa disponibilidade para o interesse público e para o bem comum".

a
Palavras bonitas. Sem dúvida!
Cativantes. Porque não dizê-lo?
Oportunas. É claro!
Sinceras. Quem sabe?


Mas... e a realidade?
Nomeadamente a mais recente. Aquela que nos ocorre, a cada esforço mais preguiçoso de memória?
Para que "serviram" Daniel Bessa e Campos e Cunha?

Não. Não me convencem.
Tenho pena. Temos pena.
Eu e uns quantos mais.
aa

Esperança

1928.
A luta pela verdade.
A luta pela justiça.
A luta contra os poderes autocráticos. Todos.
Políticos. Policiais. Psiquiátricos.

1928.
Por vezes tão longe.

Às vezes tão perto.

domingo, fevereiro 15, 2009

Poetisa do Punk



Patti Smith. Helpless (cover de Neil Young)

There is a town in north Ontario,
With dream comfort memory to spare,
And in my mind
I still need a place to go,
All my changes were there.

Blue, blue windows behind the stars,
Yellow moon on the rise,
Big birds flying across the sky,
Throwing shadows on our eyes.
Leave us

Helpless, helpless, helpless
Baby can you hear me now?
The chains are locked
and tied across the door,
Baby, sing with me somehow.

Blue, blue windows behind the stars,
Yellow moon on the rise,
Big birds flying across the sky,
Throwing shadows on our eyes.
Leave us

Helpless, helpless, helpless.

sábado, fevereiro 14, 2009

O Médico do Amor

Recomendo uma leitura.
Talvez duas. Atenta(s).
É uma grande entrevista.

Uma enorme entrevista.
Sincera. Corajosa.
Na Única do EXPRESSO.

Divinas Comédias

Pereceram hoje.
As colaborações no EXPRESSO.
Durante cinco anos.
De João Pereira Coutinho.
Liberal conservador.
Criativo e inteligente.
Tenho pena.
Mesmo dele discordando.
Muitas vezes.

Venham mais cinco

Exames concluídos.
Sucesso absoluto.
Acabei esgotado.
Mas mais rico.
Cinco novos Pediatras.
Inteligentes.
Cultos.
Ambiciosos.
Grande futuro para todos eles.

Fevereiro, 14

Múltiplas versões presentes em tudo o que é livraria. Em lógico destaque. Pensarão alguns.
No DN de hoje, Maria do Céu Santo - ginecologista da Clínica do Homem e da Mulher - sustenta que as "mulheres devem fazer mais sexo".
Também os homens. Com ou sem Kama Sutra por perto. Digo eu.

Fundação

É a notícia (política) do dia. A minha escolha.
"António Barreto cria fundação para discutir políticas públicas." (PÚBLICO).
Quem serão os co-fundadores? Não sei.
Mas aposto num nome: Medina Carreira.

terça-feira, fevereiro 10, 2009

Um grande Poeta











Até ao Fim

Mas é assim o poema: construído devagar,
palavra a palavra, e mesmo verso a verso,
até ao fim. O que não sei é
como acabá-lo; ou, até, se
o poema quer acabar. Então, peço-te ajuda:
puxo o teu corpo

para o meio dele, deito-o na cama
da estrofe, dispo-o de frases
e de adjectivos até te ver,
tu,

o mais nu dos pronomes. Ficamos
assim. Para trás, palavras e versos,
e tudo o que

não é preciso dizer:
eu e tu, chamando o amor
para que o poema acabe.


Nuno Júdice
a

Uma não-solução



Notícia em rodapé de Telejonal acaba de anunciar "Vicente Moura até 2012".
Depois dos acontecimentos em Beijing 2008, o seu tempo enquanto Presidente do Comité Olímpico Português parecia ter-se esfumado.
Mas os desenvolvimentos posteriores indiciaram um volte-face. Que agora se confirma.
Será a melhor solução? Duvido.
a

domingo, fevereiro 08, 2009

Still in love...



Neil Young. Harvest Moon (1992)

Exigência e rigor

Nomeação pela Ordem dos Médicos. Vou integrar o júri do exame final do Internato Complementar de Pediatria Médica.
Mais uma vez.
As condições não foram as melhores.
Nomeação apertada no tempo. Currículos apenas recebidos no passado dia 30.

Demasiado papel para ler. Muitos conteúdos para analisar e criticar. Com trabalho hospitalar pelo caminho.

Estarei ao lado de um grande vulto da Pediatria, o Prof. Doutor João Gomes Pedro. Que preside aos exames. O que aumenta a minha responsabilidade. O que alimenta o meu prazer em estar a partir de amanhã, e durante quatro longos e esforçados dias, no piso 7 do Hospital de Santa Maria.

Procurarei - como sempre - ser justo, exigente, honesto, competente, responsável, sensato, humano.
Que a sorte nos acompanhe - a todos os candidatos e… também a mim.
a

sábado, fevereiro 07, 2009

Eu não gostei

A Dra. Maria Belo é Psicóloga e Psicanalista - discípula de Laques Lacan (1901-1981). E ainda destacada militante socialista e maçónica.
Habituei-me a ler e a apreciar pela positiva os seus artigos na imprensa portuguesa, sobretudo - se a memória me não atraiçoa - nos já extintos semanários O JORNAL e OPÇÃO.

Surpreendeu-me hoje. Desta vez pela negativa.
Estou a referir-me ao texto que assinou no EXPRESSO

"O PS, um partido para lavar e durar".

Aqui vão alguns alguns excertos:

Primeiro: "... finalmente temos, nós cidadãos, a impressão de sermos governados e por um governo democrático. O primeiro-ministro e os membros do governo formam uma forte equipa de homens e mulheres, mais ocupada com o andar do país do que com a politiquice".

Segundo: "... o partido tem hoje excelentes quadros, que não são seguidistas, que pensam pela sua cabeça... mais interessados num trabalho de equipa de quadros do que no seu posicionamento sucessório."

Terceiro: "A força e segurança que o governo de Sócrates transmite tem tudo que ver com a retaguarda política sólida de quadros em que assenta. É isso que nos faz crer que também o primeiro-ministro está para lavar e durar".

Tudo isto me parece particularmente superficial e leviano. Excessivamente bajulador e despropositado.

Uma desilusão.
Não havia necessidade...
a

Amizade com Arte

Apenas esta tarde me dei conta. Do lapso. Do esquecimento.
Que não desejei. Que procurei de imediato reparar.
Dizem que mais vale tarde que nunca.
É verdade. Mas incómodo e aborrecido... às vezes.
Parabéns Capitão!!!

Música do Mundo



1995: Brian Boru, do álbum homónimo de Alan Stivell. Expoente máximo da música de expressão celta.
1997: Barbican Center de Londres. Princípio da tarde de sábado. Meia sala preenchida. Concerto magnífico.

sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Sons de ontem e de hoje











Releio coisas que já escrevi outrora. Há mais ou menos tempo. Gosto de perceber a sua eventual depreciação pela voragem do tempo. Ou, o que também acontece, a perenidade de algumas ideias, convicções, gostos.
Hoje, apeteceu-me voltar a 4 de Maio de 2008. Dia em que escrevi em
www.rostos.pt na minha coluna AOS DOMINGOS TAMBÉM SE ESCREVE:

Há momentos – os felizes e os outros – que nunca esquecemos, mesmo se já algo distantes no tempo e aparentemente escondidos na nossa memória pelo peso das experiências, das imagens e dos sons mais recentes.
No final da década de sessenta, ainda um jovem pré-adolescente, recordo que num princípio de noite a minha irmã chegou a casa com um disco em vinil, emprestado pelo seu amigo João Alexandre. Era o “Sgt. Pepper´s Lonely Hearts Club Band” dos Beatles. A obra tinha sido gravada nos famosos Abbey Road Studios de Londres entre 6 de Dezembro de 1966 e 21 de Abril de 1967 e colocada no mercado no primeiro de Junho seguinte. Foi um disco fundamental na carreira dos “Fabulous Four” de Liverpool. Decorridos mais de quarenta anos, os cerca de trinta milhões de exemplares vendidos – por todos os continentes – atestam a aderência do público. A prestigiada revista Rolling Stone chegou mesmo a classificá-lo no primeiro lugar entre os quinhentos melhores álbuns de sempre, numa escolha efectuada em 2003 pelos seus conceituados e exigentes críticos musicais. Oiço o “Sgt. Pepper´s” com alguma regularidade. Guardo-o orgulhosamente na minha discografia de eleição.

Foi também no final dos anos sessenta que, ainda por influência de amigos mais velhos, tomei contacto com o programa “Em Órbita”. “Em Órbita” iniciara a sua transmissão regular no Rádio Clube Português no dia 1 de Abril de 1965 e desde esse dia dedicara-se praticamente em exclusivo, “à divulgação, à selecção, à explicação e ao enquadramento das formas mais representativas da música popular de expressão inglesa". Estiveram ligados ao programa nomes como Jorge Gil, José Manuel Alexandre (falecido em 1969), João David Nunes e Cândido Mota, entre outros. Creio que grande parte da minha sensibilidade e da minha cultura musicais se forjaram e definiram nesse saudoso programa que a partir de 1974 passou a transmitir apenas música clássica. Foi aí que conheci Donovan Philips Leitch e o seu extraordinário “Atlantis”, Simon and Garfunkel e o imortal “Bridge Over Trouble Water”, Tim Buckley, Fairport Convention e tantos outros.
Na actualidade, embora partilhe as minhas audições e aquisições musicais por géneros tão diversos como o pop-rock alternativo, o jazz e a música clássica, confesso que dedico boa parte do meu tempo “radiofónico” à RADAR FM na frequência 97.8 de Lisboa. Considero-a a herdeira natural de dois outros projectos da rádio alternativa portuguesa que me marcaram profundamente na última década: a XFM e a VOXX. Com ela descobri Anthony and the Johnsons, Beck, Magnetic Fields, Radiohead, Tindersticks, e muitos, muitos mais. Ouvir a RADAR é algo de absolutamente obrigatório na minha existência, quase litúrgico. Mesmo os afastamentos físicos da Grande Lisboa me não separam dela, uma vez que a emissão online (www.radarlisboa.fm) é um recurso sempre possível e reconfortante. Sabe-me bem ouvir a sua magnífica equipa de colaboradores de que destaco António Sérgio, Nuno Galopim, Pedro Ramos, Tiago Castro e Zé Pedro. Procuro acompanhar programas tão relevantes como “Viriato 25” (segunda a sexta, 23.00 / 01.00), Discos Voadores (domingo, 22.00 / 24.00), “Álbum de Família (domingo, 12.00 / 13.00). Valem uma audição…

a

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Simplesmente teu

Não é preciso ser dia de aniversário.
Para recebermos prendas.
Boas prendas.
Que nos sabem particularmente bem.
Tina Turner cantou estas palavras:

I call you when I need you, my heart's on fire
You come to me, come to me wild and wild
When you come to me
Give me everything I need
Give me a lifetime of promises and a world of dreams
Speak a language of love like you know what it means
And it can't be wrong
Take my heart and make it strong baby
a
You're simply the best, better than all the rest
Better than anyone, anyone I've ever met
I'm stuck on your heart, and hang on every word you say
Tear us apart, baby I would rather be dead
a
In your heart I see the star of every night and every day
In your eyes I get lost, I get washed away
Just as long as I'm here in your arms
I could be in no better place
a
You're simply the best, better than all the rest
Better than anyone, anyone I've ever met
I'm stuck on your heart, and hang on every word you say
Tear us apart, baby I would rather be dead
a

Each time you leave me I start losing control
You're walking away with my heart and my soul
I can feel you even when I'm alone
Oh baby, don't let go
aa

5 de Fevereiro de ?

Duas boas amigas devem estar, por estes minutos, a apagar algumas velinhas. Não muitas...
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Parabéns Isabel.
a
Parabéns Mila.

É só malhar!

Entretanto, mais à esquerda, um alto responsável do PS e destacado membro do Governo, espeta "ferro" nas oposições e inventa um novo verbo que vai ser, certamente, inspiração para anedotários e cartoonistas.
Verdadeiro, mas triste.

Os sábios aprendizes

Dizem estar apenas na luta política.
Assumem-se irreverentes.
Não gosto do estilo.
Mas essa não é a questão mais substantiva.
O problema é que alguns destes jotas de hoje são os pinóquios de amanhã.

terça-feira, fevereiro 03, 2009

Contraditório?


Uma história engraçada.

Excelente caracterização.

Boas interpretações.

Mas um filme... sofrível.

2009 começou bem



MERRIWEATHER POST PAVILION.
Álbum 2009 dos ANIMAL COLLECTIVE.
Para ouvir com atenção. Pelo menos três vezes.
Vai estar nos dez melhores do ano para a inevitável RADAR.

PS: empresto aos Amigos.

É mesmo do caraças!


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A comunicação social acaba de difundir uma informação da ANECRA, dando conta da diminuição de quase 50% na venda de carros novos em Portugal em Janeiro de 2009.

A jornalista Lurdes Ferreira em “Análise” publicada na edição de hoje do PÚBLICO escreveu: “O país está a descobrir que os investimentos em alta tecnologia e elevada qualificação, afinal, também não são seguros”.

Depois da Opel da Azambuja e da Renault de Setúbal, é agora a vez da Qimonda.

Até o novo paradigma de investimento produtivo se revela incapaz de resistir à crise.

É aflitivo. Assustador. Dramático.
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segunda-feira, fevereiro 02, 2009

Quem fala assim...

“Eu já não sou eu, eu sou um povo, pertenço-vos. E se o povo venezuelano decide que governarei até ao ano 2050, até ao ano 2050 eu governarei”.
(Hugo Chávez).

Quem fala assim não é gago. Mas é pouco confiável.
Pelo menos em Democracia.
Pobre povo venezuelano...
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Jogo jogado

“O futebol é mais que o penalti discutível, o golo mal anulado ou o cartão vermelho que devia ter sido mostrado.
Afinal, os jogos perdem-se e ganham-se porque as tácticas, o comportamento dos jogadores e a capacidade dos treinadores é que decidem.
Na segunda época de Jogo Jogado, Luís Freitas Lobo e João Rosado, sob a arbitragem de Mário Fernando, analisam ao raio-X o que realmente conta no universo do futebol português: as figuras, as ideias, as soluções. Para que nada fique fora de jogo!”

O programa da TSF acontece às segundas, depois das vinte.
E vale bem a pena uma audição.
Pela seriedade.
Pela serenidade.
Pela competência.
Pela inteligência.

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domingo, fevereiro 01, 2009

Love Songs



Princípio dos anos 70.
A amizade - que perdura - com o João Henrique (Militão Fernandes) fez-me conhecer toda a discografia dos Moody Blues.
Days of Future Passed, lançado em Dezembro do já longínquo 1967, incorporou Nigths in white satin, composto por Justin Hayward, uma love song bela e intemporal.
Era o tempo do chamado rock progressivo e psicadélico.
Um abraço para ti, João Henrique.