31 anos, açoriano, benfiquista, guionista, comediante.
Luís Filipe Borges (LFB) licenciou-se em Direito pela Universidade Clássica de Lisboa.
O Direito cedo ficou para trás, à medida que os convites na área do jornalismo se foram sucedendo.
Associado das Produções Fictícias desde 2002, colabora com a Maxmen, A Bola, o SOL e com o Rádio Clube Português (RCP).
O seu espaço diário de humor no RCP, que acompanho na viagem matinal para o trabalho, é invariavelmente um momento inesquecível.
Mas hoje foi diferente.
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Pedro Múrias, filho do prestigiado e já falecido jornalista Manuel Beça Múrias – lembram-se de O JORNAL? – é um criativo que trabalha na equipa de LFB.
Está gravemente enfermo e internado no Hospital dos Capuchos.
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Esta manhã, no seu duocentésimo dia de colaboração, LFB em vez do humor que nos contagia e (pre)dispõe para um sorriso ou uma gargalhada, decidiu tributar-lhe alguns pequenos textos.
Ouvi três. Não sei se houve mais algum.
Foram prosas dele próprio, de Luís Osório (director do RCP) e de Manuel Beça Múrias.
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Isto não é habitual.
Não estamos acostumados – pelo menos nas doses devidas – a estas manifestações de fraternidade, de solidariedade e de humanismo.
Por isso fiquei admirado.
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Para além do humor, da inteligência e da cultura, há em LFB uma outra faceta, que hoje se escancarou e penetrou nos meus ouvidos.
Confesso que fiquei emocionado.
Obrigado LFB.
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