domingo, setembro 26, 2010

Uma frase


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"Sem memória eu não existiria"
Jorge Semprún
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Dar a mão à palmatória


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Usei a expressão. Ontem. Numa conversa informal.
Recordei quase de imediato a violência.
Percorria quase diariamente a minha sala de aula.
Corria o ano escolar 1963/4. Frequentava a primeira classe.
A régua do Professor Raposo. Implacável. (Quase) cega.
Um horror!
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quarta-feira, setembro 22, 2010

Sagrada Família


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Noite lisboeta. Noite de teatro.
Com Jacinto Lucas Pires. E a "Sagrada Família".
Um texto muito interessante. Excelente conjunto de actores. Encenação meritória.
Na Culturgest. Até sábado. Não parece difícil adquirir um bilhetinho.
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terça-feira, setembro 21, 2010

O primeiro dos demais

Foi uma segunda escolha. O que não desmerece. Afinal o number one era o special one. Talvez o melhor do mundo.
Parece trabalhador. Empenhado. Sério. Lutador. Foi cuidadoso e inteligente na gestão da carreira. Saíu do Sporting. Vai ser o seleccionador de Portugal. E entram 50.000 euros/mês...


segunda-feira, setembro 20, 2010

Afinal és tu!


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Conhecemo-nos no Liceu Nacional do Barreiro.
É mais velho. Três anos.
Jogava muito bem à bola. Eu apenas assim-assim.
Seguiu "Económicas". Eu Medicina.
Já não nos vemos vai para quinze anos.
Vi ontem, no CCB, a sua magnífica colecção de arte contemporânea.
"A culpa não é minha".
Vale uma visita.
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Não se faz

Traduzir "Lonely man" para "O Eterno Solteiro" é mais um exemplo da patifaria que nessa matéria é tão frequente nas nossas salas de cinema.
Para rematar, vale a pena dizer que achei o filme bem realizado, interessante e com excelentes interpretações.

Pateada


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As palavras do editorial da SÁBADO e a coluna de Henrique Raposo no EXPRESSO aguçaram-me o apetite.
Será que o tal video que a Dra. Isabel Alçada divulgou há uns dias, na reabertura do ano lectivo, é assim tão patético e hilariante?
A princípio desconfiei.
Mas quando ontem à noite acedi finalmente à "coisa" fiquei estarrecido.
Como é possível produzir tão inqualificável peça?
Tanto assessor de imprensa e de imagem... para quê?
Tanta agência de comunicação... com que objectivo?
O produto é, de princípio a fim, inacreditável.
Se também desconfia de mim... veja
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sábado, setembro 18, 2010

Tristes


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BARREIRO adiado.
Uma vez mais.
Até quando?
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Redutor e parcial

Reconheço e aprecio a - sempre difícil - independência de Luís Freitas Lobo.
Mas hoje, no EXPRESSO, ao pretender escamotear a influência dos "sopradores" na distância pontual que separa FC Porto e SL Benfica, entendo que foi parcial e redutor.
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Sons



Excelente programação do MEZZO. Nomeadamente na área do Jazz.

Hoje, por exemplo, concertos de Eric Harland, Brandford Marsalis, Maynard Ferguson. E o trio norte-americano The Bad Plus, que verei no inevitável Quasimodo, em Berlim, na noite de 2 de Outubro.

Airplanes



Gorilla Manor (2009), primeiro álbum dos Local Natives, banda de Los Angeles

Hoje bato eu


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Sempre dissera que não iria a Cuba antes da morte de Castro, do Castrismo e da instauração da Democracia na grande ilha.
Mas já neste século cedi. Durante uma semana conheci um país miserável, esclerosado, decrépito, triste. Um país adiado. Encontrei um povo sofredor, perseguido, silenciado, desesperado.
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Depois, e por essa ordem, li "O ano em que devia morrer" (Miguel Pinto), "O coração fantasma" (Cecília Samartin) e "A fronteira mais longínqua" (Miguel Pinto).
Não teria sido necessário. Mas ajudou a entender, a repugnar, a não tolerar tão grande embuste histórico.
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Sim. A Cuba de Fidel e dos seus indefectíveis correligionários social-fascistas (tanto sentido me faz esta velha expressão dos "MRs") foi um engano. Uma mentira. Uma patranha. Uma falsidade. Uma intrujice.
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Nunca percebi - ainda hoje não percebo - a contemporização, o benefício da dúvida que homens e mulheres de esquerda concederam a um regime e a uma nomenclatura que matou, condenou, silenciou, excluiu e perseguiu milhares de cubanos e de cubanas por divergência política, por culto religioso, por orientação sexual, por doença.
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O Socialismo não é isto. Não pode ser isto!
A Democracia Socialista não é esta coisa obscena e repugnante.
A Esquerda não se pode rever nestas concepções, muito menos nestas práticas de exercício de um poder totalitário, burocratizado e corrupto.
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Bem pode a Central de Trabalhadores de Cuba (!) vir defender este "ajustamento" do modelo cubano. E vir o Partido Comunista Português acreditar no êxito deste "projecto de construção do socialismo".
Ajustamento? Socialismo?
Quem acredita nesta "banha de cobra"?
Quem vai ainda atrás destas falácias?

Tal como no processo da perestroika e na glasnost, mais tarde na queda do Muro de Berlim, e agora em relação a Cuba, será de novo muito grande a desilusão que assolará gente simples e trabalhadora do meu país que ainda acredita nos "amanhãs que cantam".
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E num momento histórco tão difícil, com desemprego crescente, acesso mais difícil e custoso ao crédito, redução de apoios estatais à comparticipação de medicamentos, subsídio de desemprego e outras prestações sociais, é natural que muitos se interroguem acerca do passado, do presente e do futuro da Esquerda e questionem: o que é a Esquerda hoje?
Poucas perguntas terão uma resposta tão complexa e tão pouco definida.
Mas que vale a pena fazê-la, vale...
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terça-feira, setembro 14, 2010

Unidade

São homens e mulheres.
Jovens e idosos.
Corajosos. Livres.
Querem a Liberdade.
Lutam por Ela.
Na Venezuela.
Da direita à esquerda.
Contra Chávez. E o Chavismo.

Já faltou mais!...

Já muitos o sabiam. Há muito tempo!
O regime económico de Cuba, com ou sem boicote norte-americano, é inviável. Além de anacrónico, improdutivo e corrupto.
Parece que os ditadores foram finalmente levados a assumi-lo. Não a compreendê-lo. Ou a aceitá-lo. A assumi-lo - repito.
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Os ditadores - de ontem e de hoje - governam um país em bancarrota. Empobrecem o povo. Oprimem consciências e corpos.
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Parece terem agora descoberto os limites da estatização - selvagem e totalitária. Parece terem agora reconhecido os erros brutais do planeamento compulsivo da economia.
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Os ditadores vão despedir 500.000 funcionários públicos até Março de 2011. Muitos mais depois. De "forma gradual" dizem. Sem dó nem piedade.
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Estão reféns do poder.
Eles são o poder. Que reclamam de "popular".
São falaciosos. Mentirosos.
Mas cairão. Um dia...

Como bem sabem. E temem!
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É hoje!


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Não sabia que ainda tinhas o "carocha".
E muito menos sabia que o pintaras.
De hoje a um ano tem de levar um retoque.
Calha a todos, meu caro amigo.
Parabéns!
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segunda-feira, setembro 13, 2010

Em cheio!


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EUA campeão. Como eu previra.
Também acertei nos cinco que se lhe seguiram - Turquia, Lituania, Sérvia, Argentina e Espanha.
Vou continuar a jogar no Euromilhões. Mesmo sabendo que é incomensuravelmente mais dificil...
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Velhos são os trapos


[espantosa foto de Rita Carmo]
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O Pavilhão Atlântico ainda não estava repleto.
Ele entrou em cena.
E o espectáculo começou.
Grandioso. Mágico. Hipnotizante.
Alegria e emoção. A rodos.
Som divinal.
Músicos e cantoras de apoio de eleição.
Uma voz eterna.
Mais de 3 horas de concerto.
Todos queriam mais.
E Leonard Cohen foi na onda.
Ainda bem.
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3 de Setembro


A crónica de hoje, que marca o recomeço da minha participação no ROSTOS, na série TRIBUNA DO CENTENÁRIO – alusiva às comemorações do centenário do Futebol Clube Barreirense – fica maculada pela triste notícia da morte de Henrique Campora.
O valoroso futebolista uruguaio chegou ao Barreiro em 1969, procedente do Sporting Recife do Brasil. Rapidamente impôs a sua qualidade – técnica e atlética – que o notabilizou primeiro no Futebol Clube Barreirense e depois no Vitória Futebol Clube, para terminara sua carreira desportiva de novo em representação do Futebol Clube Barreirense na época de 1978-1979.
Guardo na memória as exibições e os golos que executou em tantas tarde domingueiras.Em 3 de Julho deste ano, na série RECORDAR E VIVER que o JORNAL DO BARREIRO vem publicando semanalmente desde Abril último lembrei o Henrique Campora no texto “Foguetes e Cabeçudos” onde aludi ao golaço que marcou no penúltimo minuto do jogo entre o Barreirense e o Dínamo de Zagreb, que se disputou a 16 de Setembro de 1970 no Barreiro, a contar para a 1ª mão da 1ª eliminatória da Taça das Cidades com Feira (correspondente à actual Liga Europa).
O Henrique Campora estava determinado em participar nas actividades comemorativas do Centenário do Futebol Clube Barreirense e certamente ansioso pelo prélio Barreirense x Benfica (veteranos) que se realizará este mês no Barreiro.
Estavamos longe de prever o anúncio da sua morte, que me entristece como seu amigo de há mais de 3 décadas e como admirador das qualidades futebolistas que exibiu ao longo da sua permanência em Portugal.
Em meu nome pessoal, da Comissão Executiva das Comemorações do Centenário (a que presido) e dos Barreirenses (na minha qualidade de Presidente da Mesa da Assembleia Geral) endereço sentidas e profundas condolências à família enlutada.
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Entretanto, o passado dia 3 de Setembro fora invulgarmente feliz para todos nós – Barreirenses.
Pela manhã foi assinado o contrato de construção do Estádio da Verderena com a empresa Global Stadium.
Os trabalhos tiveram início já hoje, prevendo-se que o Futebol Clube Barreirense possa voltar a competir oficialmente em espaço próprio dentro de 3 meses.
Será uma construção minimalista - à excepção da excelência qualitativa do relvado sintético. Será a construção possível. Mas será o nosso Estádio!
São muitos os associados e adeptos Barreirenses que aspiram por esse momento. Pelo reencontro da sua equipa com um espaço nosso, “regado” pelo suor dos seus valorosos e jovens atletas, apoiados pelas largas centenas de adeptos que permanecem fiéis aos seus desempenhos.
Não foi fácil chegar a este momento. Uma persistente e determinada batalha judicial, uma negociação cautelosa e séria com a Global Stadium, uma definição ajustada e rigorosa de um projecto sustentável, permitiram que o sonho esteja agora mais próximo da concretização.
É da mais elementar justiça saudar e realçar o trabalho competente e transparente desenvolvido pelo executivo directivo do Futebol Clube Barreirense. Bem hajam pelo vosso esforço e dedicação. O vosso êxito será o êxito de todos os Barreirenses.
Também em 3 de Setembro, ao final da tarde, procedeu-se à reabertura do Bingo do Futebol Clube Barreirense. A concessão da sua exploração a uma empresa especializada nessa actividade, permitirá inverter uma lastimável e crónica situação deficitária. A partir deste mês, o Bingo voltará a constituir uma actividade rentável para o clube, que contribuirá para o reequilíbrio financeiro que esta direcção vem concretizando com tenacidade e bom senso.
O entusiasmo que pude verificar in loco perspectiva uma nova dinâmica naquele magnífico espaço e o sucesso dos dois outorgantes que em boa hora acordaram uma parceria que tem todas as condições para redundar em sucesso.
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A caminho do Centenário, o Futebol Clube Barreirense reorganiza-se e moderniza-se administrativamente, reequilibra-se financeiramente, enriquece o seu património físico e humano – quase cinco centenas de novos associados desde Janeiro – prepara-se para constituir equipas competitivas nas diversas modalidades, assentes em rigor orçamental e no recurso fecundo e obstinado a atletas oriundos das suas escolas de formação.
Será este o caminho. Do presente. E do futuro.
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Barreiro, 9 de Setembro de 2010
Paulo Calhau
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Texto publicado em www.rostos.pt, na coluna TRIBUNA DO CENTENÁRIO, alusiva às comemorações do centenário do Futebol Clube Barreirense
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terça-feira, setembro 07, 2010

2010, Setembro, 3


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Foi certamente um dia muito importante na História do meu clube.
Desejado. Sonhado. Conquistado.
A assinatura com a empresa Global Stadium do contrato de construção do Estádio da Verderena. Pela manhã.
A reabertura do Bingo. Ao final da tarde.
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Somos hoje um clube a caminho do equilíbrio financeiro. E da viabilidade económica.
Há que reconhecer o enorme esforço da actual direcção. E enaltecer a sua competência, rigor e sentido de responsabilidade.
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As dificuldades permanecerão. Os obstáculos continuarão a surgir a todo o instante.
Mas há agora uma esperança maior na vitória. E uma convicção mais nítida no sucesso.
Obrigado companheiros!
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Ajudar a somar?

Mafalda Durão Ferreira à ÚNICA.
Gostei muito da entrevista.
Na última edição do semanário EXPRESSO.
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Estou particularmente à vontade nesta apreciação.
Não subsrcrevo as propostas políticas de Manuel Alegre.
Não aprovo a sua prática partidária.
Não votarei a sua candidatura.
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Reconheço a inteligência da companheira de Manuel Alegre.
Aprecio a sua reiterada independência.
Suponho que o seu testemunho poderá ter contribuído positivamente para o dificílimo e improvável sucesso eleitoral do marido.
A seu tempo se verá.
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Leitura disponível em http://www.manuelalegre.com/documentos/1283615245X0lOR6rr9Ii61OT7.pdf
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sábado, agosto 28, 2010

Conheces?



Olá,

Escreveste-me para dizeres que gostas das músicas que aqui coloco.
Confesso que me surpreendeste na resposta ao agradecimento que te enderecei.
Não sei se conheces os FLEET FOXES, banda de Seattle, liderada pelo vocalista e guitarrista Robin Pecknold, que cresceu ouvindo discos de Bob Dylan, Neil Young, The Zombies e Beach Boys.

Espero que gostes,
Paulo

Turquia 2010

Começou hoje.
Aguarda-se disputa equilibrada entre meia dúzia de poderosos competidores.
Favorito ao ouro?
Os EUA. Naturalmente.
Mesmo com "segundas" figuras.
Mas Espanha, Turquia, Argentina, Sérvia e Lituania poderão fazer história.
Portugueses em acção: na arbitragem e direcção técnica de Angola e Jordania.
A propósito: aquele abraço para o Amigo Mário Gomes.

Grande "reforço"


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Uma boa notícia!
Martim Avillez Figueiredo vai passar a integrar a equipa de cronistas do EXPRESSO a partir do próximo sábado.
Já aqui expressara, neste blogue, a minha opinião acerca deste excelente jornalista.
O seu contributo no processo de lançamento e consolidação do diário i terá sido relevantíssimo.
E a sua saída desse projecto jornalístico revelou-se particularmente negativa.
Em consequência deixei de ser o leitor diário e fiel que me caracterizara desde o número inaugural do i.
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quinta-feira, agosto 26, 2010

Amor cósmico



A voz poderosa de Florence Welch.

quarta-feira, agosto 25, 2010

Bartoon


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No Público, Jornal de Negócios, Sol e A Bola, Luís Afonso - cartoonista a tempo inteiro - delicia-me a todo o momento com trabalhos brilhantes, de uma acuidade, bom gosto e inteligência notáveis.
O cartoon no Público de hoje (acima reproduzido) parece-me um excelente exemplo.
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terça-feira, agosto 24, 2010

Centenário


As férias já acabaram. Para alguns.
Estão para acabar. Para outros.
Por isso é (quase) tempo de reactivar as Comemorações do Centenário do FC Barreirense.
Vêm aí os torneios das modalidades, as actividades culturais e comunicacionais.
Para tudo se "completar" na noite de 11 de Abril de 2011.
Vem longe? Não. Verdade, companheiros?
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Irmãos

São irmãos.
Jovens. Inteligentes. Cultos.
Competitivos. Adversários.
Candidatos à liderança do New Labour.
Ed e David.
Para destronar (será?) um outro David. O Cameron.
Nasceram respirando política.
À Esquerda.
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Leitura de um interessantíssimo texto de Tersa de Sousa. Na revista Pública. Domingo passado.
Fiquei a conhecer os seus trajectos académicos. Políticos. E ideológicos.
Repito: ideológicos.
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Alguém me transmitiu a ideia: são percursos, conhecimentos e competências tão diferentes dos Sócrates e Passos que nos cercam...
Concordei!
Temos pena...
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Que se passa?


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Eu estranhei.
E Rui Tavares fez referência a isso, na sua coluna do Público.
A que me refiro?
À última crónica de Vasco Pulido Valente. No Domingo. Nesse mesmo jornal.
Que relação do Algarve com Hitler?
Porquê a sugestão tão depressiva de uma morte próxima?
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Acompanho com regularidade os escritos e as reflexões de Vasco Pulido Valente.
Discordo às vezes. Mas gosto de o ler (quase sempre).
Li a sua tese de doutoramento há meia dúzia de anos, numas férias de Verão (ah Vilamoura, Vilamoura!). Um trabalho de grande fôlego. Publicado em livro.
Mas no domingo fiquei perplexo.
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Que se passa, Vasco Pulido Valente?
Receio que nada de bom...
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sexta-feira, agosto 20, 2010

Ganhámos!

Fase de qualificação para o Campeonato da Europa de Basquetebol.
Sexto jogo.
Primeira vitória de Portugal.
Esta noite. Em Coimbra.
Diferença mínima (85-84).
Frente à Polónia.
No segundo derradeiro do prolongamento.
Lance livre convertido por um ex-Barreirense.
Parabéns David Gomes.
Parabéns Portugal.

Prazer ou sofrimento?


Pintura de Graça Morais
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"A angústia do tempo perdido". Título do interessante texto de José António Saraiva (JAS) na sua crónica "viver para contar" na revista tabu do semanário SOL.
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A propósito de Graça Morais (GM) e da sua exposição no Palácio Anjos em Algés, JAS remete para extractos de um comentário sobre a artista em projecção permanente no local.
GM refere a certa altura que "só se sente feliz a pintar" e admite que "o acto de criar implica renúncia, exige sofrimento, envolve angústia - mas ao mesmo tempo transmite uma sensação única de plenitude".
Pegando na ideia de GM, JAS escreve: "A actividade criativa - quer se trate de pintar, de escrever ou de projectar um edifício - envolve sempre sofrimento. Escrever um livro, por exemplo, constitui um tormento. Sofre-se a encontrar em cada frase a palavra adequada, a procurar o ritmo certo, a ligar as frases e os parágrafos por forma a que o texto flua e o leitor não tropece. Sofre-se com o enredo e as personagens, com as situações, com os diálogos, com a estrutura e com o equilíbrio disto e daquilo tudo no conjunto. Sofre-se a escrever, a corrigir, a voltar atrás".
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Tenho lido variadíssimos testemunhos de escritores que vão no sentido concordante às palavras hoje publicadas no SOL.
E dei por mim a recordar o que foi o processo que percorri na concepção, pesquisa bibliográfica, redacção e revisão do meu livro "PROVA DeVIDA".
Não fui assolado por angústia, tormento, muito menos sofrimento. Bem pelo contrário. Senti prazer, muito prazer, imenso prazer.
Mas importa fazer uma ressalva. Fundamental. Obrigatória. É que não sou um escritor. Apenas escrevi um livro.
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quinta-feira, agosto 19, 2010

Sempre Cohen


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Bem sei que estou em desacordo com a generalidade da crítica. Mas assumo que sempre gostei particularmente do 5º álbum de Leonard Cohen.
Death of a Ladies' Man (1977) compõe-se de magníficos temas de Leonard Cohen e Phil Spector.
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Não sei se a 10 de Setembro, no Pavilhão Atlântico, irei ser contemplado com alguma dessas 8 lindas canções.
Mesmo que tal não venha a acontecer... no problem.
Afinal há tantas outras para ouvir...
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Filósofo e Alquimista


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"Ser profundamente amado por alguém dá-nos força.
Amar alguém profundamente dá-nos coragem!"
Lao-Tsé
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De fugida


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A velha vila pombalina fervilha. De calor, de gente, de bulício.
Como provavelmente todo o Algarve.
Certamente com melhor preservação ambiental e maior respeito arquitectónico que tantas outras urbes da região que incomodam o olhar e agridem o bom gosto.
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Foi breve a visita. Mas soube bem.
Relembrar o "picadeiro". Revisitar o restaurante onde tantas vezes jantei há quase 40 anos. Recordar os namoricos estivais.
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domingo, agosto 15, 2010

Para ouvir todo



Como vos disse ontem adorei o último álbum dos Arcade Fire.
Aqui está o tema que abre "The Suburbs".
Mas vale a pena ouvi-lo todo. De fio a pavio. Muitas vezes...

Não vi o Príncipe


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População acolhedora, simpática e educada.
Uma praia espectacular.
Gastronomia excelente.
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Cidade-capital pequenina e cuidada.
Vibrante. É Agosto.
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O Príncipe das areias douradas também lá estava.
Não nos cruzámos nos passeios pelo extenso areal.
Nada a lamentar.
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Voltarei?
Não sei.
Talvez...
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sábado, agosto 14, 2010

Excelente


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Regine Chassagne, Richard Parry, Tim Kingsbury e os irmãos Win Butler and William Butler compõem os Arcade Fire, uma magnífica banda indie rock oriunda de Montreal.
Aguardado com enorme expectativa, o mais recente álbum «The Suburbs» confirma a sua excelência.
Em 18 de Novembro lá estarei no Pavilhão Atlântico.

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Do Poeta


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"No teu rosto começa a madrugada"
.Eugénio de Andrade
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sexta-feira, agosto 06, 2010

Cavalo à solta


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Minha laranja amarga e doce
meu poema
feito de gomos de saudade
minha pena
pesada e leve
secreta e pura
minha passagem para o breve breve
instante da loucura.
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Minha ousadia
meu galope
minha rédea
meu potro doido
minha chama
minha réstia
de luz intensa
de voz aberta
minha denúncia do que pensa
do que sente a gente certa.
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Em ti respiro
em ti eu provo
por ti consigo
esta força que de novo
em ti persigo
em ti percorro
cavalo à solta
pela margem do teu corpo.
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Minha alegria
minha amargura
minha coragem de correr contra a ternura.
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Por isso digo
canção castigo
amêndoa travo corpo alma amante amigo
por isso canto
por isso digo
alpendre casa cama arca do meu trigo.
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Meu desafio
minha aventura
minha coragem de correr contra a ternura.
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José Carlos Ary dos Santos
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quinta-feira, agosto 05, 2010

Tem cuidado!


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Visconti que a filmou no Inocenti considerava-a "a mais bela mulher do universo".
Marcello Duarte Mathias no seu "Diário de Abuxarda" escreveu na última edição do JL - Jornal de Letras, Artes e Ideias - que "após vários percalços com a justiça por posse de cocaína, a actriz decidiu submeter-se a uma intervenção de cirurgia plástica que... falhou, tendo-a deixado desfigurada. Isolou-se então, recusando-se a sair de casa e nunca mais foi vista. Hoje, ao que parece, não tem com que viver. Laura Antonelli: a maldição da beleza, ou o outro retrato de Dorian Gray."
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Meu caro Amigo:
Dizias esta tarde, em roda balnear de amigos, que ponderavas uma cirurgia estética.
É caso para te dizer:
- Tem juízo! Toma cuidado!
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terça-feira, agosto 03, 2010

Açoriano do Mundo

Recordarei a

Serenidade
Inteligência
Rigor
Tolerância
Pedagogia
Ética
Cultura

Pelo Jornalismo!
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domingo, agosto 01, 2010

When I Fall in Love



Está lá. No Standards II.
Tokyo. 1986. 26 de Outubro.

Piano, contrabaixo e bateria


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Jack DeJohnette, Keith Jarett e Gary Peacock.
Acabei de rever o magnífico DVD Standars II.
Arte. Virtuosismo. Genialidade.
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Recordei um outro grande concerto no CCB.
2006. 12 de Novembro.
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PS: Espero que gostes do Koln Concert
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Uma descoberta marginal


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Já existe há muitos anos. Não sei quantos.
Conhecia-a há 3-4 semanas. Boa descoberta.
Jazz, Soul, Funky...
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Há de facto coisas (e pessoas) que se descobrem tarde.
Foi assim com a Marginal.
Mas não só...
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Porque não fazes um?


Acompanhas o meu blog com regularidade.
Dizes apreciar o seu grafismo. E alguns dos seus conteúdos.
Mas achas-me exagerado no adjectivo. Laudatório das coisas e das pessoas de que gosto. Demasiado politicamente correcto. Sério de mais. Com pouco humor.
Gosto que me leias. Não concordo sempre contigo.
Desafio-te: constrói o teu blog!
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Para o Barreiro de… traineira


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Um ano antes da retirada de Bráulio, Paulino tinha-lhe disputado e conquistado a titularidade, e foi com a contribuição deste igualmente valoroso guarda-redes que, em 2 de Maio de 1965, assisti a uma das páginas mais belas e notáveis da nossa longa história.
Sem conhecer o sabor da derrota há doze jogos, o FCB recebia o Olhanense, no culminar do Campeonato Nacional da II Divisão - Zona Sul, temporada de 1964/1965. Com menos dois pontos que o adversário e derrotado na primeira volta no Campo Padinha por 2-1, o FCB tinha de vencer por dois golos para se sagrar campeão de zona e ascender automaticamente à I Divisão.
Na véspera da partida, A Bola dedicou-lhe uma grande reportagem nas páginas 1, 3 e 6, reveladora da expectativa que o desafio despertara no futebol português. Albino Macedo, Presidente do FCB, e o treinador espanhol Oñoro manifestaram então grande optimismo. E com toda a razão!
Apesar de muito apoiada por uma multidão de Olhanenses, que se deslocaram ao Barreiro por comboio, autocarros, carros particulares e até de traineira (!), a equipa algarvia – considerada favorita por muitos observadores – foi impotente para travar um FCB demolidor. Garrido, Vicente e Ludovico decidiram a partida com três golos sem resposta, que asseguraram a nossa subida à divisão maior.
Viveram-se momentos que jamais esquecerei. Quando do terceiro golo, Leonel Gomes, possuído por uma emoção arrebatadora, saltou para o degrau inferior da bancada central e… aterrou nos meus ombros!
No final, uma imensa multidão de Barreirenses, maioritária nos 15.000 espectadores presentes, comemorou a vitória com muito fervor. Os catorze jogadores, além do júbilo da subida de divisão, levaram para casa um prémio de 1.500 escudos [75 euros], a que tiveram igualmente direito o treinador e o massagista.
No dia seguinte, Carlos Pinhão titulava em A Bola: “Golpe de teatro na zona sul. O Barreirense ganhou a I divisão… ao sprint”.
O FCB iria marcar presença, pela 17ª vez, no Campeonato Nacional da I Divisão.
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[Texto inserido no livro PROVA DeVIDA – Estórias e Memórias do meu Barreirense e publicado na edição de 23 de Julho de 2010 do JORNAL DO BARREIRO][Texto inserido no meu livro PROVA DeVIDA – ESTÓRIAS E MEMÓRIAS DO MEU BARREIRENSE, e publicado na edição de 30 de Julho de 2010 do JORNAL DO BARREIRO, na série RECORDAR E VIVER, alusiva ao Centenário do Futebol Clube Barreirense]
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quinta-feira, julho 29, 2010

Foi


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Gosto muito do compositor. Do instrumentista. Do vocalista.
Elvis Costello aproxima-se da genialidade.
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Foi um excelente concerto. Como eu antevia.
Grande noite. Em Cascais.
Num espaço de eleição. Numa soirée quente.
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Não faltou SHE.
Mas houve outras. Muitas mais. Igualmente belas.
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Duas horas de enorme encantamento.
Presença destacada de sonoridades de influência country.
Aqui, a surpresa - para mim.
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Valeu bem a pena.
Quando voltarás, Elvis?
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quarta-feira, julho 28, 2010

Será?



A promoção do espectáculo - na MARGINAL (98.1 fm) e na RADAR (97.8 fm) - não se cansa de nos brindar com este "diamante".
Já falta pouco para o Elvis desta noite. Em Cascais.
Vamos ouvir SHE. Será?

Depressa ou devagar?


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Parece contraditório e paradoxal.
Mas não é.
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Umas vezes queremos que passe depressa.
Que seja célere na sua voracidade.
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Outras... desejamo-lo pachorrento, interminável.
Que não nos fuja. Que esteja connosco.
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O TEMPO.
..

Linda!


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domingo, julho 25, 2010

Não voltar onde...


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As "novas" tecnologias do cabo permitem-nos estes pequenos/grandes prazeres.
Foi assim que completei hoje - quase 3 semanas depois da emissão em directo - a visualização da entrevista de Jorge Sampaio a António José Teixeira na SIC Notícias.
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O Jorge Sampaio de sempre.
Discurso fácil.
Inteligência.
Acutilância.
Sinceridade.
Cultura.
Conhecimento.
Sentido de Estado.
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Que saudades de um Presidente da República como ele foi.
Sei bem que não voltará.
Tenho pena! Muita pena...
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De barco… para Lisboa


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Tinha 8 anos quando, a 2 de Novembro de 1965, visitei pela primeira vez o Estádio do Sport Lisboa e Benfica, vulgarmente conhecido por Estádio da Luz. Na companhia de meu pai e de alguns seus amigos, atravessámos o Tejo, numa bonita tarde de domingo. Recordo-me do deslumbramento à chegada ao estádio, belo e majestoso. Mesmo com o terceiro anel ainda incompleto – obra que veio a ser concretizada na presidência de Fernando Martins – era já o maior estádio português.
Cerca de 30.000 espectadores presenciaram um jogo muito assimétrico em todas as suas vertentes: técnica, táctica e física. Não se verificava nesse tempo, o equilíbrio que hoje existe em termos de condições de trabalho, metodologia de treino, cuidados médicos. Os resultados desnivelados eram frequentes. E a nossa derrota (8-2) nessa jornada foi disso um (mau) exemplo.
Com Coluna, Simões e José Augusto, mas sem Eusébio, o Benfica de Bela Guttmann desbaratou a nossa linha defensiva onde na esquerda despontava Adolfo, futura aquisição das ‘águias’.
Na baliza do FCB, Bráulio cumpria a nona e última época ao seu serviço. E em 1 de Novembro de 1966, foi merecedor de uma justíssima homenagem, que decorreu no Campo D. Manuel de Mello. Amora, Oriental, CUF e FCB, quatro dos seis clubes que representou na sua carreira, associaram-se à festa, simples mas de enorme significado. Recordo-me que, alguns dias antes, na sala da Direcção, alguns Directores do FCB, entre os quais o meu pai, interrogavam-se acerca da prenda a oferecer a Bráulio. No cofre, enorme, escassos contos de réis como que se perdiam na sua imensidão. A conta bancária também era exígua. Estávamos, como quase sempre, financeiramente muito depauperados. A dificuldade resolveu-se com a oferta de um emblema de ouro do clube e eu, menino de 9 anos, tive a incumbência de entregar ao valoroso guardião uma caixa com três garrafas. Perdão: duas garrafas; já que uma das delas se partira até chegar ao relvado, onde decorreu a entrega de lembranças. Durante algum tempo, muito os amigos de meu pai se ‘meteram’ comigo, perguntando pela garrafa desaparecida…

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[Texto inserido no livro PROVA DeVIDA – Estórias e Memórias do meu Barreirense e publicado na edição de 23 de Julho de 2010 do JORNAL DO BARREIRO][Texto inserido no meu livro PROVA DeVIDA – ESTÓRIAS E MEMÓRIAS DO MEU BARREIRENSE, e publicado na edição de 23 de Julho de 2010 do JORNAL DO BARREIRO, na série RECORDAR E VIVER, alusiva ao Centenário do Futebol Clube Barreirense]
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sábado, julho 24, 2010

Eu já fui


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O convite para estar presente na inauguração da exposição Corpo – Estado, Medicina e Sociedade no tempo da I República mereceu-me imediato interesse.
Comissariada por Rita Garnel, integra-se nas Comemorações do Centenário da República e decorre até Outubro de 2010 no Torreão Poente do Terreiro do Paço.
Pareceu-me bem estruturada. É interessante. Gostei. Recomendo uma visita.
Ver o site da exposição em
http://corpo.centenariorepublica.pt/
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quarta-feira, julho 21, 2010

Parabéns!


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Meu caranguejo.
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segunda-feira, julho 19, 2010

A descoberta

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Confesso que tive alguma dificuldade em arrancar com uma leitura continuada do último romance de Inês Pedrosa. Certamente que não por culpa sua.
À terceira foi de vez. Embrenhei-me então profundamente.
E tive um enorme prazer em descobrir uma grande obra de uma escritora que não conhecia na área do romance.
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Na contracapa pode ler-se: "OS ÍNTIMOS é uma visita ímpar ao universo dos homens".
Aceito que sim. Mas entendo essa referência como uma visão algo redutora do seu conteúdo.
Leiam OS ÍNTIMOS (Publicações D. Quixote, 2010).
Não se vão arrepender. E talvez concordem comigo.
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Carnaval em Torres


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A cidade de Torres Vedras preparava já afincadamente o seu tradicional e afamado Carnaval, quando o FCB aí se deslocou para defrontar o Sport Club União Torreense.
Sob a orientação técnica de Luís Mira, almejávamos o regresso à I Divisão, objectivo que veio a ser alcançado pelo Estoril, treinado pelo polémico e carismático António Medeiros.
Abrantes, guardião titular da nossa baliza, era mais que um simples futebolista. Dirigente do Sindicato de Jogadores de Futebol, era à data um cidadão com um conjunto de preocupações em relação à sua classe, que o distinguiam pela positiva de grande parte dos seus pares. A maioria dos atletas da equipa profissional do FCB tinha uma escolaridade que não ultrapassava o 4º ano [antiga 4ª classe]. Com a colaboração de José Barbado, ilustre Barreirense e co-proprietário com Hélder Fráguas do Colégio Moderno do Barreiro, Abrantes estimulou, ajudou a conceber e a concretizar uma experiência inédita. Com efeito, mobilizou-se um conjunto de boas vontades e, o Colégio Moderno foi palco da frequência do primeiro ciclo por cerca de quinze futebolistas.
Concluído o curso liceal em 1974, inscrevera-me na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, para cumprir um sonho e desejo de criança: ser médico. Mas, na sequência da Revolução dos Cravos, a minha frequência universitária foi protelada, para cumprimento de um ano do chamado Serviço Cívico, imposto pelas autoridades educaticas governamentais. Os portugueses, depois de 48 anos de ditadura, estavam sedentos de participação cívica, mergulhados numa multiplicidade de organismos populares recém-criados, e (ainda) muito iludidos pela perspectiva de construção de uma pátria mais justa e mais próspera. Também eu aderi a causas belas e generosas.
Convidado por José Barbado – amigo de longa data de meu pai, e progenitor da Manuela Barbado, uma das maiores amigas da minha irmã – aceitei prontamente o desafio, e leccionei a disciplina de Ciências Naturais. E integrei o corpo docente, com José Barbado e os meus ex-companheiros de liceu, e ainda hoje grandes amigos, Eduardo Silva, João Mário Viana, José Manuel Sousa e Manuel Pedro.
A disponibilidade inicial da maior parte dos quinze atletas rapidamente se desvaneceu, mas três deles – José João, Serra e Carlos Mira – vieram a concluir nesse ano lectivo o primeiro ciclo liceal.
Foi, para todos nós, uma experiência inolvidável.
Para além da actividade docente acompanhámos a equipa em alguns jogos forasteiros. E fomos particularmente estimados por todo o grupo. Nesse domingo de 2 de Fevereiro de 1975, deslocámo-nos então a Torres Vedras, onde uma exibição portentosa do avançado Charouco abriu as portas a uma vitória do FCB (4-2). No final do jogo, numa manifestação sublime de fair play, os dirigentes do Torreense brindaram a comitiva Barreirense com uma magnífico churrasco, para o qual nós, os professores, fomos gentilmente convidados. Grande dia! Grande vitória! Grande lição de vida!
Em 2007, passados vinte e dois anos, voltei a Torres Vedras, ao Campo Manuel Marques. Para ver o FCB empatar e comprometer a permanência na II Divisão (terceiro escalão nacional). Destino que veio infelizmente a confirmar-se, poucas semanas depois.
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[Texto inserido no meu livro PROVA DeVIDA – ESTÓRIAS E MEMÓRIAS DO MEU BARREIRENSE, e publicado na edição de 16 de Julho de 2010 do JORNAL DO BARREIRO, na série RECORDAR E VIVER, alusiva ao Centenário do Futebol Clube Barreirense]
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