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Dia um
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A partida.
Natural expectativa.
Um país conhecido.
Mas novas realidades. Também pessoais.
a
A chegada.
Trajecto de mais de duas horas do aeroporto ao destino final.
Motorista e "pendura" à conversa sobre questões sindicais.
É verdade. Estou na República Dominicana. Não em Cuba.
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A partida.
Natural expectativa.
Um país conhecido.
Mas novas realidades. Também pessoais.
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A chegada.
Trajecto de mais de duas horas do aeroporto ao destino final.
Motorista e "pendura" à conversa sobre questões sindicais.
É verdade. Estou na República Dominicana. Não em Cuba.
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Dia dois
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Celebração do primeiro aniversário.
Um grande amor.
É tão bom!...
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Dia três
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Resort com imensos funcionários.
Bom serviço.
Mão de obra barata.
Para uma taxa de ocupação quase sempre completa.
Não poderia ser de outra forma.
Pois é...
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Uma jovem grávida ao balcão de um dos muitos bares.
Interrogo-me:
- terá licença de maternidade?
- em que condições?
Resposta favorável. Gostei do que ouvi.
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Os passos de merengue tornam-se mais escorreitos.
Mas o jeito não é grande...
Mas o jeito não é grande...
Enorme é a competência da minha companheira.
Que se destaca da maioria de nós.
E por tal recebe merecidos elogios.
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Dia quatro
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Leitura de Tempo dos Espelhos.
Autobiografia de Júlio Machado Vaz.
Tantas coisas em que me revi.
Engraçado!
Surpreendente!...
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Casal canadiano muito simpático.
Ela, enfermaria. Ele, ex-cinesiterapeuta respiratório.
Conversa interessante.
Aconteceu assim muitas e boas vezes.
Em espanhol, francês ou inglês. Que giro!
a
a
Acesso à RTP Internacional.
Até que me pareceu melhor que noutros tempos.
Ainda bem!
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Dia cinco
Dia cinco
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Os canadianos são aqui imensos.
Estranhei primeiro. Percebi depois.
A crise está em toda a parte.
E eles foram assediados para pacotes especiais.
Duas pessoas pelo preço de uma.
Então e nós?
Estranhei primeiro. Percebi depois.
A crise está em toda a parte.
E eles foram assediados para pacotes especiais.
Duas pessoas pelo preço de uma.
Então e nós?
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Vitória nas "olimpíadas de praia".
Jogos divertidos.
A brincar. Mas com direito a prémio.
E à noite lá fui receber o diploma.
Jogos divertidos.
A brincar. Mas com direito a prémio.
E à noite lá fui receber o diploma.
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Dia seis
Dia seis
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J.M. Coetzee. Prémio Nobel da Literatura 2003.
Diário de Um Mau Ano é um livro estranho.
Politicamente complexo. E mal definível.
Diário de Um Mau Ano é um livro estranho.
Politicamente complexo. E mal definível.
Aliás, é ele próprio que se considera um pessimista, quietista, anarquista.
a
Treino no GYM com equipamento do meu Barreirense.
Eh eh!
Ele está sempre comigo...
... até nas derrotas. Como hoje.
O António Libório não se esqueceu.
E lá recebi o SMS: Porto 94 - Barras 84.
Chato!
... até nas derrotas. Como hoje.
O António Libório não se esqueceu.
E lá recebi o SMS: Porto 94 - Barras 84.
Chato!
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Dia sete
Dia sete
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Um ano de PROVA DeVIDA.
O José Manuel lembrou-se.
E no SMS pediu "mais estórias e memórias barreirenses".
Hum! não sei, não.
O José Manuel lembrou-se.
E no SMS pediu "mais estórias e memórias barreirenses".
Hum! não sei, não.
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Sétimo dia sem jornais. E sem internet.
Custa um pouco.
Custa um pouco.
Ela há cada dependência...
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O José António anuncia nova derrota.
Desta feita em futebol.
Louletano venceu-nos 2-1.
Também já não valia para grande coisa...
aa
Desta feita em futebol.
Louletano venceu-nos 2-1.
Também já não valia para grande coisa...
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Última noite de diversão.
Excelente espectáculo de O Rei Leão.
Depois o Karaoke e a dança finais.
Ficam saudades.
É bom sinal!
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Dia oito
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Dia oito
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O regresso.
Necessário. Obrigatório.
Para trás, um país.
Para diante, uma vontade: começar de novo. Noutro tempo.
Contigo, Ana.
aa
Necessário. Obrigatório.
Para trás, um país.
Para diante, uma vontade: começar de novo. Noutro tempo.
Contigo, Ana.
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