terça-feira, março 24, 2009

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Marcelo Rebelo de Sousa, na última participação dominical na RTP1, usou a expressão INGOVERNABILIDADE, como que antecipando um risco muito óbvio, de horizonte não muito distante - o período pós-legislativas de Outubro.
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Mário Soares, no Diário de Notícias de hoje, escreveu que a INCOMUNICABILIDADE entre os principais partidos políticos portugueses - leia-se PS e PSD - dificulta e ameaça a solução dos problemas nacionais.
Referia-se, em concreto, ao impasse na eleição, no Parlamento da República, do sucessor de Nascimento Rodrigues na Provedoria da Justiça.
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A mim, simples cidadão deste nosso Portugal periférico, desigual e dependente, apetece-me acrescentar outro termo: INADMISSIBILIDADE.
Pergunto: como é admissível a classe política nacional continuar a revelar, nesta conjuntura mundial tão complexa e preocupante e com os crónicos défices estruturais que nos assolam - que a crise presente apenas reproduz e acentua - perspectivas e comportamentos tão recorrentemente mesquinhos e inverosímeis?
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Não se pode mudar este cenário?
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