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Não é arte ou hobby que me atraia particularmente.
Não é O SAL NA TERRA que foi recentemente publicado que me merece aqui destaque, apesar da beleza das fotografias nele incluídas e da doçura poética das palavras do prefácio de José Tolentino Mendonça.
Não li o texto de Pedro Adão e Silva, jovem sociólogo e professor universitário (e surfista) que acompanho regularmente nas suas incursões políticas e musicais (condenadas com a demissão de Luís Osório?) no RCP.
Mas li o Ponto Final, na edição de Julho da LER, onde ele afirma - com toda a perspicácia e pertinência - «mais do que férias, a política portuguesa precisa de um retiro espiritual».
Até que acho interessante e inteligente. A frase.
Mas da forma como estas coisas da política vão decorrendo, admito - pessimista, bem sei... - que isto já não vai lá nem com retiros - vermelhos, rosas, laranjas, ou de qualquer outra cor ou tonalidade.
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