quinta-feira, agosto 20, 2009

Bye bye man

É justa e generalizada a imagem positiva que Fernando Correia acumulou ao longo de uma já vasta e bem sucedida carreira jornalística.
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O assumido sportinguismo não lhe impede uma desejável autonomia e uma capacidade crítica que a deontologia profissional lhe exigem e que vai cumprindo positivamente, embora nem sempre com a exemplaridade e a forma imaculada como alguns (quase todos sportinguistas, é claro!) lhe atribuem.
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A sua experiência radiofónica mais recente - Lugar Cativo, Rádio Clube Português - é todavia manchada pelo seu companheiro de antena, um senhor de nome Carlos Dolbeth.
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O parceiro de Fernando Correia é trauliteiro na palavra, grosseiro no argumento, falsamente manso, um perigoso incendiário, ilusoriamente divertido, alarvemente intolerante e arrogante.
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O "deus grego, alto, loiro, esbelto", como gosta de se auto-valorizar não gosta de ser criticado.

Responde com inaceitável violência a quem, por exemplo por e-mail, dele discorda (dispenso-me de vos reproduzir alguns exemplos recolhidos da blogosfera).
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Aos "imbecis" e "masoquistas" (expressões dele) que, como eu, têm tentado entender como é possível uma estação de rádio que aprecio e acompanho com alguma regularidade albergar tão inenarável personagem vai um desabafo: a partir de hoje, e para mim, não há mais Carlos Dolbeth.
One, two, three, bye bye

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