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Na noite da passada quarta-feira não se esperava grande resistência da equipa adversária.
Em Vaduz, Portugal defrontava uma modestíssima selecção de um minúsculo principado com pouco mais de 30.000 habitantes.
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O jogo foi o que se esperava.
Um treino festivo, descontraído, amorfo, desiquilibrado e desinteressante.
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O que fica para a história?
- uma vitória mais para Carlos Queiroz (têm sido tão poucas)
- um grande golo de Raul Meireles (as sucessivas tatuagens parecem trazer-lhe crescente inspiração)
- a tradicional alegria e festividade dos nossos emigrantes (nestes momentos lembro-me sempre dos meus tios Zé e Aníbal).
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Ainda antes do início do prélio, e mesmo conhecedor da fragilidades da equipa caseira, Eduardo - o goleiro português (temos que nos habituar cada vez mais à língua brasileira no léxico da selecção nacional de futebol!) - cantou o hino nacional com grande empenhamento e ainda maior convicção.
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Dei por mim a pensar - como já aconteceu muitas outras vezes, algumas delas "em directo e ao vivo" - que na actualidade, a letra do hino nacional português "não tem pés nem cabeça".
Mas nem por isso deixo de o cantar nessas ocasiões tão vibrantes e inesquecíveis. Com emoção e com paixão.
Contraditório?
Talvez não...
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