terça-feira, fevereiro 24, 2009

Bem Abrupto


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"A mania muito portuguesa do dropping names para mostrar cultura dá como resultado o Concerto para Violino de Chopin e as mesas de cabeceira sempre cheias de Eça de Queiroz. Passos Coelho em mais uma entrevista do nada, - o mais significativo da entrevista é o acto de dá-la na pose de "candidato" -, resolveu atribuir-se também uma biografia do nada. Esta lista de leituras tem um pequeno problema para além da sua implausibilidade, é que não existe nenhuma Fenomenologia do Ser de Sartre, que eu saiba. Basta percorrer a lista de obras de Sartre para ver que não há nenhum livro com esse título, a não ser que seja um obscuro artigo que desconheço".
(José Pacheco Pereira. Blog ABRUPTO. 22/Fev/2009)

Pacheco Pereira resolveu desta vez apontar baterias contra o companheiro de partido e candidato à liderança de um triste e desolador PSD, “liderado” pela sua protegida Manuela Ferreira Leite.


Pacheco Pereira lembrou-se de Chopin e de Sartre.
Mas esqueceu Thomas Mann.
Amnésias convenientes...

A entrevista de Pedro Passos Coelho à PÚBLICA de domingo foi interessante.
E Jean-Paul Sartre até escreveu L'Être et le néant: Essai d'ontologie phénoménologique.

Oh Pacheco Pereira: você é mesmo mauzinho!...
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