sexta-feira, fevereiro 27, 2009

De acordo, por uma vez


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Francisco Louçã disse hoje que “as cimeiras europeias actualmente são para fingir que fazem. Não há plano europeu, não há fundos europeus, não há política europeia de emprego, não há política europeia de qualificação, não há política europeia para o subsídio de desemprego. A política europeia é um vazio”.
Embora dando uma no cravo e outra na ferradura, o líder do BE, colocou-se por uma vez ao lado de José Sócrates.
Até parece mentira...
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Em Braga, Manuela Ferreira Leite foi implacável ao afirmar que “nem quero acreditar que o primeiro-ministro possa pôr uma festa de encerramento do congresso à frente dos interesses do país”.
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Confesso que não tenho um ideia precisa acerca do significado (contraditório) e das consequências (provavelmente nenhumas) da anunciada ausência de José Sócrates na Cimeira Europeia.
Ainda assim, pensei:
- as directas sufragaram-no esmagadoramente
- a oposição interna no PS (pelo menos a assumida) é ultra-minoritária
- o discurso de abertura no XVI Congresso foi já pronunciado (por sinal fraco, dejá vu e pouco empolgante)
- talvez se arranjasse no domingo um tempo para um discurso por video-conferência directamente de Bruxelas.
Seria, bem vistas as coisas, uma interessante solução de compromisso e uma boa aposta nas novas tecnologias.
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