quarta-feira, setembro 24, 2008

Não me batas mamã

Tarde quente de Agosto.
Carolina [nome fictício], 8 anos, entra de mão dada com o irmão Jaime [nome fictício] numa esquadra da GNR.
Cansada das agressões maternas – recorrentes – e marcada no dorso e nas coxas – mais uma vez – por um cinto que a maltrata.
Com coragem e, dizem-me, com grande serenidade e frieza, denuncia a sua mãe.
À chegada à urgência hospitalar, Carolina impressiona. Pela força que revela, pela tranquilidade que transmite, pela maturidade que demonstra.
Afortunadas circunstâncias permitiram um desenlace rápido e feliz. E ao terceiro dia, Carolina e Jaime abandonaram o refúgio que lhes deu carinho e protecção.
Conhecerão um novo tecto. Na família. Com a mãe mais distante(?) mas não renegada.
Correu bem!
Não foi assim doutras vezes…

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