sexta-feira, outubro 10, 2008

Sempre igual


Confesso que a acho gasta. A Quadratura do Círculo.
Interrogo-me se estou cansado do modelo. Se dos intervenientes. Se de ambas as coisas. Ou se é de mim…
Seja como for, já não me sinto atraído pelo seu acompanhamento regular. O que significa que não oriento o serão das quintas-feiras no seu sentido. Embora, como aconteceu ontem, o tenha visto – mas sem ponta de interesse e de expectativa.
Como leio regularmente as participações jornalísticas de José Pacheco Pereira, tudo me parce dejá vu, ou melhor, dejá lu. Sempre o mesmo criticismo anti-PS, umas vezes consistente e ajuizado - digo eu - outras parecendo “obrigatório” e obsessivo.
De António Costa, talvez eu esperasse mais e melhor. Não parece o cidadão comprometido mas livre, inteligente e acutilante de outros tempos – tolhido pelos seus envolvimentos passados e presentes no PS, no Governo e na CML.
Finalmente António Lobo Xavier. Cordato, perspicaz, aristocrático. Mais interessado na carreira profissional, não parece que o futuro da direita orgânica passe por si.
Quadratura do Círculo. Fim à vista?