quarta-feira, novembro 05, 2008

Acordar bem


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Pego nas palavras de João Miguel Tavares (Diário de Notícias, 4 de Novembro de 2008, "Onze meses para chegar até aqui"):
"Eu sei que no mundo em que vivemos, e nos jornais em que escrevemos, estas palavras parecem ingénuas. Sei também que dificilmente Obama estará à altura das expectativas que criou para si próprio. Não importa. Não o vejo - nem nunca o vi - como um Messias que revolucionará a forma de fazer política. Isso não existe. Mas é de facto um enorme prazer, ao fim de 35 anos de vida, pela primeira vez olhar para um político e poder dizer: "Eu realmente acredito neste homem." Não por ser imune ao erro, ou sequer concordar com 100% do que ele diz, mas por ter todas as condições de carácter para, em cada momento, poder decidir da melhor maneira. Que ele seja negro e se chame Barack Hussein Obama apenas demonstra que o sonho americano continua vivo. E só quem tiver perdido toda a esperança pode não encontrar aí algum conforto".
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Feliz mas ensonado nesta hora matinal, preguiço na redacção deste post e assumo como minhas as ideias tão bem expressas ontem pelo jornalista.
Tenho alguns anos a mais.
A ingenuidade já não abunda.
Mas é o que penso.
E, sobretudo, aquilo que sinto.